PCD – PROFISSIONAL COM DEFICIÊNCIA, ENTENDENDO O TERMO PCD E ALGUMAS DICAS PARA APLICAR A SENSIBILIZAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO.
- Primeiramente temos que nos perguntar, qual a nossa deficiência<.
Deixar claro para os colaboradores o que realmente são as deficiências.
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. (DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana).
Antes de compreendermos e aceitarmos a diferença do outro, devemos compreender e aceitar a nossa própria diferença. Devemos também não nos culpar por não sermos como o outro quer que sejamos. Devemos reconhecer que podemos errar, que somos limitados e que não atenderemos sempre às expectativas dos outros. Assim, começamos a perceber que não é difícil conviver com o diferente, mas é difícil pararmos de agir com o outro como se esse outro fosse nossa extensão ou como se fosse nós mesmos.” (Flávia Machado -Psicóloga).
- A história do nome hoje falado PCD – Profissional Com Deficiência.
* Durante muitos séculos: “inválidas”(encaradas pela sociedade como inúteis, um peso morto e um fardo sem nenhum valor);
* Até meados do século XX: “incapacitados”;
* Entre as décadas de 60 e 80: “defeituosos”, “deficientes” e “excepcionais” (foco nas deficiências );
* Década de 80: “pessoas deficientes”;
* 1988: “pessoas portadoras de deficiência” - PPD;
* Na década de 90:“pessoas com necessidades especiais” ou “portadoras de necessidades especiais” - PNE(a idéia era substituir a palavra deficiência por outra menos pejorativa);
* Atualmente: “pessoas com deficiência” – PCD.
- Entendendo os números (dados estatísticos) e lei de Cotas:
* No Brasil, há 24,5 milhões (14,5%) da população com algum tipo de deficiência;
* Total de pessoas com deficiência em idade de trabalho: 16 milhões (CONADE);
* Em São Paulo, 4 milhões e 200 mil pessoas com deficiência;
* De acordo com a LEI Nº 8.213, em vigor desde 24 de julho de 1991, as vagas para os PCD, são de acordo com o número de funcionários da instituição:
100 a 200 empregados: 2%.
201 a 500 empregados: 3%.
501 a 1000 empregados: 4%.
1001 ou mais empregados: 5%.
Setor público: é garantida a reserva de 5% das vagas nos concursos.
- Trantando o PCD de forma adequada:
NÃO DIGA NEM ESCREVA / DIGA E ESCREVA.
*Aleijado, defeituoso, paralítico /Pessoa com deficiência física.
*Ele sofre de paralisia infantil / Ele teve paralisia infantil.
*Pessoa presa, confinada, condenada a uma cadeira de rodas, muletas / Pessoa em cadeira de rodas, Pessoa que usa cadeira de rodas ou muletas, Pessoa que anda em cadeira de rodas ou com muletas.
*Mudinho ou Surdinho / Pessoa com deficiência auditiva, Surdo-mudo ou Surdo.
*Ceguinho / Pessoa com deficiência visual.
*Bobinho, doentinho / Pessoa com deficiência intelectual.
*Doença mental, retardado, retardado mental / Deficiência intelectual.
*Mongolóide, mongol / Pessoa com Síndrome de Down.
"Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas habilidades".
( Hallahan e Kauffman, 1994).
ARTHUR OLIVEIRA